Com a presença de representantes das Centrais Sindicais, foi instalada no dia 1º de outubro, no auditório Nereu Ramos da Câmara dos Deputados, em Brasília, uma Comissão Especial que irá elaborar proposta sobre o financiamento da atividade sindical. A Comissão será presidida pelo deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força(Solidariedade-SP), e terá como relator o deputado Adalberto Galvão, o Bebeto (PSB-BA). 

Entre os dirigentes sindicais que estiveram presentes no evento estavam o presidente do Sindetanol, Milton Ribeiro Sobral(no destaque da foto está ao centro e de cavanhaque), o secretário geral do Sindetanol, Antônio Mendes Neto(no destaque da foto está com gravata listrada e é o primeiro à esquerda de Sobral), o presidente da Fequimfar, Sérgio Luiz Leite, o Serginho, o presidente da Força Sindical Miguel Torres, além de representantes das centrais sindicais (Nova Central, CUT, Força Sindical, UGT, CSB, CTB e CGTB).

O presidente da comissão especial, deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP), listou os desafios a serem enfrentados. "Nós precisamos enfrentar a questão da contribuição, a questão da transparência no movimento sindical, a questão da representatividade. É importante discutir tudo isso com o movimento sindical daqui para a frente."

A comissão especial sobre o financiamento sindical vai propor audiências públicas em alguns estados e convidar representantes do Ministério Público do Trabalho, da Justiça do Trabalho e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). O deputado Bebeto (PSB-BA) é o relator do colegiado.

Para o presidente da Força Sindical, Miguel Torres, "é importantíssima a unidade das Centrais em torno da proposta de custeio, pois o projeto irá fortalecer a luta dos trabalhadores".

O financiamento da atividade sindical é aprovado nas assembleias das categorias e descontado de todos os trabalhadores da base – filiados ou não –, que são beneficiados com os acordos firmados na Convenção Coletiva ou Acordo Coletivo.

O deputado Bebeto destacou na instalação da Comissão, que “este é um momento singular para o movimento sindical. Esta agenda casa os interesses dos movimentos sindical e social e contribui para o desenvolvimento do País”, ressaltou. As instâncias estaduais da Força Sindical discutirão a proposta em seus Estados.

Fontes: Imprensa Força Sindical/Imprensa  Fequimfar/Mundo Sindical