Trabalhadores (as)

Estamos em plena Campanha Salarial e o que temos visto, por parte dos representantes do setor patronal, é uma grande falta de respeito aos direitos e necessidades dos (as) trabalhadores (as). As negociações não estão avançando para um terreno produtivo, mas não porque os números do setor ou a produção anunciada sejam os responsáveis, afinal nestes quesitos está tudo muito bem. Na verdade esta história é antiga e tem como desculpa informações de que o setor enfrenta dificuldades e que o país está em crise, não sendo possível conceder reajuste salarial à altura das reivindicações.

Infelizmente, já conhecemos esta postura dos empresários que tentam fazer retiradas de direitos já conquistados e oferecer um reajuste abaixo do reivindicado. Queremos reafirmar que não estamos de braços cruzados e, sim, vamos tomar as providências necessárias para proteger os direitos dos trabalhadores. Até o momento, em diversas conversações, tentamos mostrar o quanto é prejudicial não promover um reajuste digno, dentro da expectativa de preservar o poder aquisitivo do trabalhador.

Porém, nossa data-base é 1º de maio e embora qualquer decisão seja retroativa, já se passou muito tempo. É fato que foram realizadas rodadas de negociações, no entanto as propostas efetuadas pelas empresas serão levadas para os trabalhadores em assembleia. Agora, caso não haja a aceitação das propostas por parte dos trabalhadores e as empresas não modificarem as propostas rejeitadas pela assembleia, o sindicato notificará as mesmas dando prazo legal para que resolvam a situação ou será iniciado o processo de paralisação das atividades nas empresas (greve) por prazo indeterminado.

Trabalhadores, agora é a hora de contarmos com vocês, já estamos preparados para, se necessário, iniciarmos as paralisações e partirmos para a atuação em um cenário diferente, com uma grande mobilização.