Hoje, às 11h, dirigentes da FEQUIMFAR (Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas do Estado de São Paulo) e de seus Sindicatos filiados entregarão a pauta com as reivindicações da categoria dos trabalhadores nas indústrias farmacêuticas ao setor patronal (SINDUSFARMA). 

Representando cerca de 15 mil trabalhadores em todo o estado de São Paulo, distribuídos nas indústrias farmacêuticas, a FEQUIMFAR e seus Sindicatos filiados iniciaram a Campanha Salarial e Social em fevereiro, quando foi realizado o Seminário de Negociação Coletiva, para discussão e elaboração da pré-pauta de reivindicações.

Em seguida, a pré-pauta foi levada para as assembleias nas bases, onde foi aprovada pelos trabalhadores e encaminhada para a grande assembleia geral, que também acontece hoje, na sede da FEQUIMFAR (Rua Tamandaré, 120, Liberdade, São Paulo – SP). 

Entre as reivindicações que constam na pauta, estão: Reajuste salarial: 5% de aumento real + INPC (inflação do período) Piso salarial de R$ 1.200,00, PLR no valor de dois salários normativos, cesso gratuito aos medicamentos para os trabalhadores e seus familiares. Conforme determina a convenção coletiva assinada no ano passado as cláusulas sociais já estão garantidas.

Para o presidente do Sindetanol, Antônio Mendes Neto, uma parcela justa dos ganhos com produtividade e rentabilidade das empresas precisam retornar em forma de salários e benefícios sociais aos trabalhadores e isso só pode ser conseguido com diálogo, mobilização e informação direta junto aos trabalhadores e trabalhadoras e o setor patronal. “A campanha salarial e social é o momento de participação direta dos trabalhadores e trabalhadoras em questões que afetam o dia a dia da categoria profissional, a união em torno das reivindicações é o ponto alto deste período e que faz toda a diferença”, diz Neto.

Segundo o presidente da FEQUIMFAR (Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas do Estado de São Paulo), Sérgio Luiz Leite, nesta campanha salarial e social, o propósito é mobilizar os trabalhadores e trabalhadoras da indústria farmacêutica em torno de uma série de manifestações para garantir as reivindicações da pauta. Leite também destaca que, “o atual momento econômico é favorável para ampliar a participação do trabalhador na renda nacional, pois de 2010 para 2011, o faturamento e a produtividade das indústrias subiu 15,3%, que representa um faturamento líquido de R$ 41,7 bilhões, sendo assim, queremos que os trabalhadores e trabalhadoras recebam a sua parte.” (com informações da AI da Fequimfar).