PALAVRA DO PRESIDENTE
Vivemos um tempo de mudanças na sociedade que, de uma forma ou de outra, atingem os trabalhadores e seus familiares. Independente de situação social ou condição profissional, não temos como ficarmos tranquilos. Em algum momento deste processo, nossa vida será impactada pelas decisões políticas e econômicas nas esferas municipal, estadual e federal.
Entre estas situações, que estão mexendo com a vida de todos, destaco a reforma trabalhista, vigente desde novembro de 2017. Sinceramente, até o momento, não vejo quais benefícios ela pode trazer para os trabalhadores.
O certo é que, qualquer medida, que tenha em seu conteúdo decisões não discutidas abertamente com a sociedade e que podem causar prejuízos ou retirada de direitos, é um fator que preocupa.
A simples existência de situações que geram dúvidas e a possibilidade de que legalmente sejam realizadas práticas abusivas, mediante a aplicação de certas regras, já afeta a relação entre patrões, trabalhadores e sindicato.
Pois bem, é dentro deste panorama de incertezas, que estamos realizando as ações do primeiro processo de negociação coletiva do setor do Álcool/Etanol, após a aprovação da “reforma trabalhista”.
Já realizamos duas rodadas de negociações com representantes do setor patronal e como sabem, estamos seguindo firmes em nossa reivindicação de reajuste salarial pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), com aumento real, mais a manutenção das cláusulas presentes no acordo coletivo que vigorou até 30 de abril deste ano.
Acreditem, não está sendo fácil mostrar que as reivindicações da pauta refletem a realidade do dia a dia dos trabalhadores, mas isso já sabíamos.
Só queremos deixar claro que, estamos preparados para reagir e o faremos. Diante de qualquer tentativa de retirada de direitos por parte das empresas, tomaremos as devidas providências. Não vamos, em hipótese alguma, abrir mão de direitos já conquistados.
Porém, trabalhadores(as) peço que fiquem atentos(as), temos a certeza de que chegará o momento em que precisaremos do apoio de vocês. As negociações não estão avançando como deveriam. A lentidão se deve ao fato de que as empresas têm dúvidas, inclusive de natureza jurídica, sobre a aplicação da nova lei e também aguardam o índice do INPC para continuarem as conversações.
Onde isso vai parar não sabemos, mas entendemos que não resta outra saída a não ser esperar este índice e termos um parâmetro real para negociarmos melhor. Além disso, reafirmamos, nossa luta é por negociações justas e contra qualquer tentativa do setor patronal de promover acordos visando a retirada de direitos. Vamos juntos, está luta é de todos!
22/12/2023
Sindetanol encerra 2023 com conquistas ao lado dos trabalhadores e reforça necessidade de união Trabalhadores(as)
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