Na manhã de segunda-feira (11), em reunião realizada em São Paulo, dirigentes da Fequimfar (Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas do Estado de São Paulo), entidade filiada à Força Sindical e à CNTQ (Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Químico) e de seus sindicatos filiados, entregaram para os representantes do setor patronal a Pauta de Reivindicações dos trabalhadores na usinas e destilarias que produzem álcool/etanol, no estado de São Paulo. Com isso, deram mais um passo no processo da Campanha Salarial e Social 2016-2017. Ao todo, São mais de 30 mil trabalhadores distribuídos em todo o estado mobilizados pelo reajuste salarial, aumento real, em defesa do emprego e por melhores condições de trabalho. 
Entre as principais bandeiras de luta da categoria profissional estão: defesa do emprego, reposição das perdas salariais, aumento real, PLR (participação nos lucros e/ou resultados), fim da rotatividade de mão de obra, direito à qualificação e requalificação profissional, melhoria nas condições de saúde e segurança e a igualdade de oportunidades. A data base é 1° de maio.

Para o presidente da Fequimfar, Sérgio Luiz Leite, é preciso destacar que, este é um dos setores que mais sofreu nos últimos tempos, mas que está retomando o fôlego com índices que mostram o aumento do consumo de álcool combustível, aumento nas vendas de etanol hidratado pelos distribuidores de combustíveis e lucros em várias empresas do setor. “A categoria estará mobilizada e unida para que possamos conquistar reajustes que condizem com a realidade do setor”, afirmou Leite.

Representando os trabalhadores da área industrial das usinas e destilarias de álcool/etanol, do Oeste Paulista, o presidente do Sindetanol, Milton Sobral e o Tesoureiro Geral, José Aparecido dos Santos, também participaram do ato de entrega da Pauta de Reivindicações. 
Sobral lembrou que esta é uma caminhada de todos, pois a força das organizações sindicais, no momento das negociações com os patrões, está relacionada diretamente com a participação dos trabalhadores nas mobilizações da categoria. “Não fazemos nada sozinhos. Precisamos dos trabalhadores unidos, pois nossas reivindicações refletem a realidade de quem realmente produz. Nada se conquista de forma fácil e em alguns anos, como este, a tendência é de que a luta seja maior ainda”, alertou o presidente do Sindetanol.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Fequimfar

Fotos: Fequimfar/AI