A Diretoria do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas, Farmacêuticas e Fabricação de Álcool, Etanol, Bioetanol e Bicombustível de Presidente Prudente e Região (Sindetanol) iniciou na terça-feira (19), na Bioenergia do Brasil S/A, em Lucélia-SP, as assembleias para discussão e aprovação da pré-pauta de negociação salarial 2013-2014. 

Os contatos com os (as) trabalhadores (as) são realizados nas empresas que integram a base territorial do sindicato. Ao todo, o Sindetanol representa cerca de 4.500 trabalhadores que atuam no setor sucroalcooleiro no Oeste Paulista.

Nas assembleias, são realizados esclarecimentos sobre os temas a pré-pauta de reivindicações que vão integrar a pauta a ser discutida com a classe patronal, durante o encontro os trabalhadores fazem sugestões, esclarecerem eventuais dúvidas e votam os assuntos apresentados. 

Entre os temas abordados estão a discussão, deliberação e aprovação da pauta de reivindicação a ser apresentada ao sindicato patronal, discussão e aprovação da cláusula referente aos descontos da contribuição, que deverá constar entre as demais reivindicações, outorga de poderes para que a diretoria do sindicato negocie e dê os demais encaminhamentos para a campanha salarial e social, como o posicionamento da categoria para as providências cabíveis caso não haja entendimento amigável.

Como destaques da pré-pauta, estão reivindicações como, o aumento real, reposição das perdas salariais, PLR (participação nos lucros e ou resultados, acesso à qualificação e requalificação profissional, melhorias nas condições de saúde e igualdade de oportunidades).

A data base da categoria é 1º de maio e segundo o presidente, Milton Ribeiro Sobral, neste momento a participação dos (as) trabalhadores (as) é fundamental para a formação de um consenso a respeito das reais necessidades da categoria, em outra etapa a pauta será aprovada e encaminhada para negociação com o setor patronal, sendo que a mesma será discutida de forma coletiva. 

“Não fazemos nada sem aprovação dos (as) trabalhadores (as), mesmo em meio às dificuldades nas negociações a última palavra é da assembleia de trabalhadores (as). Portanto, levamos informações de qualidade para os trabalhadores tomarem as decisões mais acertadas”, afirmou Sobral.